
De um lado,
um ser humano,
um questionador
da vida. Do outro,
um ser calmo
e pesquisador
da vida.
DEEPSEA
Nasceu no sertão, foi engatinhando com o tempo e a cada olhar, em muitos encontros junto ao silêncio e pelos meses que viveu ali. Silêncio esse que se deparava dentro de um processo que estava vivendo como ator na saga de um personagem.
E ela, a câmera, seguia sempre ao lado registrando um momento da história que ali se eternizava. Allan Souza Lima cúmplice do amor pela arte.
No hemisfério oposto da natureza, nascido na floresta, porém dividindo a mesma cumplicidade, está o processo de um artista que existe a partir do traço, cumpre sua existência e comunicação através do papel, cores e infinitos materiais.
O que dizer de tamanha experiência em poder fotografar e poder interpretar uma realidade tão forte, rica de sentimentos, onde o sagrado alimenta a vida de tantos que viveram nestes lugares, sertão e floresta?
De um lado, um ser humano inquieto, um questionador da vida. Do outro, um ser calmo e pesquisador da vida. Essa união por meio da arte não poderia ser diferente. E é isso que importa por ora.
Nesse momento de vida, sentimos a necessidade de experimentar, expandir e alcançar outros caminhos que apenas a arte poderá nos proporcionar. Seria a luz no profundo abismo do Mar ou a corrente que suspende e segura um astronauta no universo?
E assim, nasceu nossa criação:
“Um dia liguei para o Jota quando estava pelas bandas de lá,
e o convidei para contarmos essa história juntos, pois tenho uma profunda admiração pelo seu trabalho.
E hoje, nessa simbiose, preso minha alma artística ao Jota,
e, de toda forma, ele a mim, nasceu Sertões.”
“Estamos conectados por um único objetivo.
Não se trata de um projeto com início meio e fim, trata-se de uma parceria continua, um elo que se estabelece em ambas as pessoas que já faziam, fazem e irão continuar fazendo arte.”
