“Fronteiras” na característica do seu conceito trata-se de uma base de estudo artístico para se relacionar com a noção de limite, algo real ou imaginário, existente ou digital (fotografia de composição). Mais uma vez a arte não responde, ela indaga. Esta imagem, é um registro fotográfico de um lugar existente. Cabe ao observador lidar com as fronteiras imaginárias.

 

Sabe-se que fronteiras podem vir a partir de planos imaginários, tais limites podem ser definidos a partir do encontro de duas forças.

Aqui são duas rochas em um espaço irreconhecível e atemporal, um lugar atravessado pela luz da imaginação. Rochas e pedras estão presentes na vida seca ou cheia de vida. Seriam essas as profundezas das fossas abissais ou uma falha tectônica? Uma rocha lunar ou pedras em um lugar do sertão? Diante do observador uma fronteira imaginária, tudo é possível, e assim define-se esta imagem.

A captura de dois planos colocados em confronto reforça o convite ao desconhecido.

 

Estamos em paralelo ao limite da mente humana.